Produção atual da unidade é de cerca de 400 milhões de unidades; projeto está em avaliação na Alesp e prevê continuidade da produção e manutenção dos colaboradores.
Com o novo modelo de gestão, a produção de medicamentos na fábrica de Guarulhos poderá aumentar gradativamente das atuais 400 milhões de unidades para até 3 bilhões de unidades por ano, entre outros avanços.
O Governo de São Paulo encaminhou o projeto para a transição de comando para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). No novo modelo, os colaboradores da atual FURP deverão ser mantidos e a produção do portfólio do laboratório também continuará. O objetivo é fortalecer a inovação e a diversificação de medicamentos.
Apesar da produção e da capacidade de trabalho, a FURP, no atual modelo de gestão, não consegue atingir seu potencial máximo. Alguns números retratam essa realidade. Na fábrica de Guarulhos, por exemplo, a produção atual é de 400 milhões de unidades, mas há capacidade para produzir 3 bilhões. Além, disso a unidade de Américo Brasiliense, hoje parada, poderá ser reativada, também com capacidade para três bilhões de unidades por ano.
Com a integração, haverá a possibilidade de atingir gradativamente esse potencial. O portfólio atual, de 30 medicamentos, poderá chegar a 100 no futuro. Junto ao Instituto Butantan, a FURP poderá ainda desenvolver uma área de pesquisa e desenvolvimento.
A transição entra agora em fase final de planejamento, que já vinha sendo estudado pela Secretaria de Estado da Saúde e pelas duas instituições. Com a mudança, o Instituto Butantan consolida seu papel estratégico na produção de vacinas, soros e medicamentos para o atendimento da população através do SUS.

